
Administração Financeira e Orçamentária: Questões comentadas FGV!

QUESTÃO 1 - Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: TCE-PI Prova: FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo
A estrutura do orçamento-programa se situa dentro de uma lógica orçamentária moderna, que concebe o orçamento como instrumento de gestão.
Entre as recomendações úteis para a organização da estrutura programática em uma entidade, uma opção INADEQUADA é que:
A - a flexibilidade na gestão financeira e de pessoal deve ser expandida na gestão dos programas;
B - as atividades e os projetos devem ser desenhados em níveis elevados de desagregação;
C - os programas de despesas em andamento devem ser distinguidos de novos programas de despesas;
D - os programas devem ser multifuncionais, ou seja, cada programa pode ser vinculado a diferentes funções;
E - um programa terá mais de um subprograma, e estes serão desmembrados em diversas atividades e projetos.
Comentários:
Os programas devem ser “monofuncionais", ou seja, cada programa vincular-se-á somente a uma função (educação, saúde, transportes, habitação etc.). É o único incorreto. Essa questão é boa para sabermos a fonte das questões da FGV (na parte teórica colocamos o trecho completo do autor de referência).
Resposta: D
QUESTÃO 2 - Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Provas: FGV - 2018 - Prefeitura de Niterói - RJ - Auditor Municipal de Controle Interno - Controladoria
O governante de um pequeno país, preocupado com as finanças públicas, decide pesquisar uma nova espécie de orçamento para adotá-la em sua administração. Ele entende que a espécie de orçamento ideal é aquela que justifica anualmente cada uma das despesas, enfatizando as necessidades do momento. Sendo assim, a espécie de orçamento adequada às necessidades desse país é o:
Alternativas
A - base zero.
B - tradicional.
C - legislativo.
D - autorizativo.
E - típico.
Comentários:
Que espécie de orçamento é essa que justifica anualmente cada uma das despesas? Essa foi uma dica muito forte que a banca lhe deu para resolver a questão.
Vejamos as alternativas:
a) Correta. Sim! No Orçamento Base Zero (OBZ), o gestor precisa justificar cada despesa que planeja realizar, cada dotação solicitada em seu orçamento, nos mínimos detalhes. Todos os anos, é necessário provar as necessidades de orçamento (as necessidades do momento, como afirmou a questão), comparando e competindo com outras prioridades e projetos.
É assim porque no OBZ, toda despesa é considerada despesa nova. A cada ano é feita uma análise crítica de todas as despesas. É como se todo ano um novo orçamento fosse elaborado partindo-se do “zero". Por isso que o nome é “orçamento base -zero"!
b) Errada. O orçamento tradicional (ou orçamento clássico) é um mero instrumento contábil: um pedaço de papel que prevê receitas e fixa despesas. Não tem essa de justificar anualmente cada uma das despesas.
c) Errada. “Legislativo", na verdade, é um tipo de orçamento, e não uma espécie de orçamento (segundo a nomenclatura que adotamos). De qualquer forma, o orçamento legislativo é aquele no qual o Poder Legislativo faz quase tudo! Ele só não faz a execução, que fica a cargo do Poder Executivo. Isso não tem nada a ver com o que a questão perguntou.
d) Errada. “Autorizativo" também não é uma espécie de orçamento. No orçamento
autorizativo, a Administração Pública está autorizada, e não obrigada, a realizar aquilo que está no orçamento. O orçamento público simplesmente autoriza a Administração Pública a executar as despesas ali fixadas. E isso também não tem nada a ver com o que a questão pediu.
e) Errada. Típico? Esse a gente não viu, porque ele não existe! Existe o orçamento clássico ou tradicional, mas típico não!
Resposta: A
QUESTÃO 3 - Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: TRT - 12ª Região (SC) Prova: FGV - 2017 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área Administrativa
O modelo orçamentário vigente no Brasil é baseado nos conceitos de orçamento-programa, cujos elementos básicos estão apresentados na figura a seguir.

A definição de uma metodologia para medir desempenho de um programa e os elementos necessários à consecução de um produto se referem, respectivamente, a:
A - diretrizes e ações;
B - indicadores e ações.
C - indicadores e insumos;
D - meta e ações;
E - meta e insumos.
Comentários:
A questão exige calma para interpretação. Há um pequeno fluxograma, que serve de referência. E a questão pergunta duas coisas:
=> como medir desempenho de um programa e
=>quais os elementos necessários à consecução de um produto
Os indicadores medem desempenho, e sem insumos nenhum produto é entregue,
justamente o final dos dois níveis de fluxograma.
Resposta: C
QUESTÃO 4 - Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: FGV - 2015 - TJ-PI - Analista Judiciário - Auditor
As práticas orçamentárias nas entidades do setor público começaram a ser influenciadas por uma concepção mais moderna de orçamento a partir do século XX, com o objetivo de contribuir para que o orçamento fosse efetivamente um instrumento de administração. Constitui uma característica da concepção moderna de orçamento:
A - aspecto econômico como posição secundária;
B - controle político sobre os atos do Poder Executivo;
C - instrumento demonstrativo de autorizações legislativas;
D - mecanismo da política fiscal do governo;
E - neutralidade das finanças públicas.
Comentários:
A Teoria Keynesiana transforma o Orçamento Público em importante mecanismo da política fiscal do governo, com vistas à estabilização ou ampliação do nível de atividade da economia. O orçamento é um meio para viabilizar os gastos da administração pública, aplicando-os para gerar empregos ou transferir renda.
Resposta: D
QUESTÃO 5 - Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Administração de Empresas
A situação deficitária das contas públicas do governo federal fez com que candidatos à presidência nas eleições de 2018 propusessem mudanças drásticas na técnica de elaboração do orçamento utilizada pelo governo. Uma dessas propostas apresentava a necessidade de que os gestores públicos justificassem anualmente de forma detalhada cada gasto público empregado, sem compromisso com qualquer montante inicial de dotação.
Trata-se de técnica conhecida como orçamento:
A - clássico;
B - programa;
C - base-zero;
D - por desempenho;
E - de teto móvel.
Comentários:
Trata-se do orçamento base-zero.
O Orçamento Base Zero (OBZ) é uma das ferramentas mais eficazes para definir novos rumos a partir da readequação dos custos de uma empresa. Como o nome já sugere, trata-se de “zerar” as contas, a partir de uma revisão dos custos atuais para se chegar a um budget que seja viável.
Sua principal característica é a elaboração de uma projeção orçamentária com uma base zerada, ou seja, deixando de considerar receitas, despesas, custos e investimentos realizados em exercícios anteriores.
Resposta: C
Questões retiradas do curso Ponto Elite CGU – Técnico Federal de Finanças e Controle - TFFC - rodada 1 - Noções de Adm. Financeira e Orçamentária
ministrada pelo Prof. Sandro Monteiro. Abaixo segue o link do curso:
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Bons Estudos!